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16 de fevereiro de 2011

Noite



Noite soturna,
    Negra, cálida, ofegante.
    Chama-me a atenção.
    Madrugada que embala o sono que não cala,
    Solidão.
    Seu luar é meu delírio, serena cúmplice amante.
    Fico na penumbra da noite a observar,
    Rouba-me a juventude sem que eu dela possa me desfrutar.
    Sou aquele que te venera, te espera a cada dia ardente, após o por do sol,
    Caliente.
    Noite minha lua tua.
    Seu estado não se sente, pelo clima inebriante.
    Fielmente sou o seu amante
    Confidente minha és, compartilho os mais livres pensamento na madrugada.
    Hoje estou só,
    Vagando pelo nada.
    Vazio, poço profundo de idéias,
    Para, acalma, pois o tempo não para, e nem quer parar.
    Espero que encontre alguém, não sei ao menos quem, porém,
    Que possa amar.

Escrito a um tempo atrás quando existia uma grande melancolia dentro peito.   

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