17 de fevereiro de 2011
Os Imortais
16 de fevereiro de 2011
La Cucaracha
O soy yo que miré a ella?
Simplemente, el tiempo se detuvo,
Las puertas están cerradas y el viento sopla,
Cosas que no quiero decir.
Sin querer,
Lo inconsciente,
Empieza a hablar.
¿Lo que hice,
Para merecer,
Tal brutalidad?
Pisaram en mí,
No quieren saber,
Yo no soy el riesgo de la humanidad!
Yo estaba sentado,
Sigo sentado,
Pensando.
¿Porque matar las cucarachas?
¿cuál es el propósito?
¿asesinar por asesinar?
Nos Jardins Onde O Nada Vai
Noite
13 de fevereiro de 2011
Lucia No Céu Com Seus Diamantes
12 de fevereiro de 2011
Eu, eu poetico
Há algo em mim que nao encontro nas outras pessoas.
Mas o que é ser normal ou anormal - quem sabe?
As vezes penso na morte, penso em matar.
Ao mesmo tempo que não quero mais.
Isso é normal?
Tenho medo, tenho dor, povor, seja lá o que for.
Tenho medo, de ser castigado.
Fico preso - amarrado.
Atado a algo só meu.
Não me conheço bem.
Sou carente, sou ausente,
Me falta algo, de repente,
Conhecer alguém?
O que posso fazer por você?
Vejo que nao é feliz.
Cansado - calado - porque você não me diz?
Fale comigo.
Sou seu amigo.
Seu verdadeiro eu.
Sempre te olho, te vejo, te enxergo.
Estou sempre aqui.
Ao lado seu.
Perdi,
Perdi para o medo,
Perdi para a razão,
Perdi o desejo,
De ser humano,
Perdão.
Mistério,
Pode ser a interrogação, que existe em você.
Sério - é dificil entender,
Sua forma de sentir de falar de sofrer.
Mistério - é você o tempo todo.
Sou aquilo que você acha ser.
Começo a sentir,
Sentimentos aqui dentro, transformando-me.
Pouco a pouco - começo entender.
Não sei ao certo no que,
Me transformarei.
Estou em metamorfoses,
Sei apenas que sou eu.
Eu me curvo,
Me deito,
E torno a sonhar.
Eu não vivo
Como gostaria de viver
Me falta algo sadio
Sou insano
Porem humano
Sobrevivo ao inves de dizer
Pressão,
Sente-se pressionado,
E não sabe o porque.
Talvez seja o seu mundo,
Seu jeito de andar, de falar
Impedindo-o de viver.
Pressão,
Não a nada o que fazer,
Pode até ser patológico,
Está dentro de você.
Pressão,
Não adiante pensar muito,
Ninguém vai parar e pedir perdão,
Vai em frente esqueça tudo,
Ouça seu coração.
Pressão,
Talvez não esteja aproveitando a vida,
Outra forma de viver,
Será que está feliz?
Ou com medo de morrer?
Ora eu poetico!?
hora eu, hora você
os dois as vezes se misturam
isso é patético
confunden-se
nas linhas desses versos
para que?
Tento entender...
5 de fevereiro de 2011
Tortura
@silvioheifer
4 de fevereiro de 2011
Frases
Temos todos duas vidas. Uma a que sonhamos, outra a que vivemos. (@ Quase Dois Irmãos – Filme Brasileiro)
Janela de Ilusão
O texto a seguir foi escrito a alguns anos atrás…
A Janela do seu quarto tem a cor vinho. Somente uma cor. Vinho das uvas da Borgonha, ou quem sabe da Alsacia. Vinho tinto! Vinho fresco! A Janela do seu quarto é quadrada ou é retangular? “Ele não sabe dizer.” Depende. Depende de que? De quem a vê, de quem a observa. “Imagina.” A Janela do seu quarto está fechada. Mas às vezes está aberta, muitas vezes escancarada. O lado de fora está sujo, com poeira e até teia de aranha. O lado de dentro está limpo como as folhas em branco em cima da sua mesa. E de dentro para fora ele enxerga além, coisas que só ele vê. Existe vida do outro lado da janela do seu quarto? Por um instante ele para, e reflete. Pois do lado de dentro ele não sabe.
Será que ela ainda vem essa noite? “Ele pensa.” Quem? Ela, a Esperança. Ela chega de mansinho, sem fazer muito barulho e relembra coisas que só ele gosta de fazer, como por exemplo: escrever, desenhar e tocar violão. Por minutos em pause fica sem ação, e depois desperta. Ele acorda, senta, levanta e tenta fazer tudo o que a esperança lhe disse. Mas isso não dura muito tempo, logo ele esquece, desiste e vai de frente ao espelho.
Olho no olho para se enxergar, e ver seus erros, seus defeitos, suas imperfeições, seus fios de cabelos brancos e sua Culpa. Parece que nem tudo é perfeito e no espelho ele vê o reflexo da sua Janela de interrogações. Nas suas faces está a marca de um tempo onde até o momento nada se passou. Foi simplesmente tempo perdido. E a única testemunha disso tudo é a janela do seu quarto. Que por várias e longas noites o observa e tenta entende-lo. Será que ela é capaz de tal façanha? Ou será que ele deve entendê-la?
Muitas vezes ele já pensou em pintá-la de verde musgo ou azul marinho. Ele gosta de vermelho sangue. No momento não convém fazer nada. Mira-la será o máximo que ele pode fazer até agora.
Às vezes ele canta bem alto suas dores e sofrimentos para ver se ela o compreende. E quando ele sai do quarto fecha-a para que nada de mal aconteça e quando retorna confere se ninguém a abriu. Muito desconfiado.
A Janela do seu quarto é a sua porta para um outro mundo. Um mundo onde ele vive sua loucura. E quem um dia será capaz de pintá-la de verde limão ou de arrancá-la para abrir novos horizontes? Se ele não sabe, não sou eu quem vai lhe dizer. A janela do seu quarto continua na cor vinho. Aquele vinho das uvas da Borgonha e Alsacia da qual antes já foram ditas. Nada vai mudar, tudo continuará sendo o mesmo. Ela imóvel na parede do seu quarto e ele a viver sua ilusão.
@silvioheifer escrito em 15/10/2008